Brog do Pabro
Não tinha muita coisa para fazer, resolvi começar com isso. E aí, você vem comigo quando tiver um tempo sobrando também?! ;)
Seguidores
sábado, 23 de agosto de 2025
sábado, 16 de agosto de 2025
quarta-feira, 9 de abril de 2025
#8 Rambo - First Blood
Rambo (First Blood)
Do livro ao filme e vice-versa: Uma pequena comparação entre ambos
Breve introdução:
O filme...
Dados técnicos:
Coprodução: Andrew G. Vajna e Mario Kassar
Roteiro: David Morrell (autor do livro), Michael Kozoll, Willian Sackheim e Sylvester Stallone
Música Jerry Goldsmith
Distribuição: Orion Pictures
Edição: Joan E. Chapman
Orçamento: $15 milhões
Bilheteria: $125,2 milhões
Elenco:
- Sylvester Stallone ..... John Rambo
- Richard Crenna ..... Coronel Samuel Trautman
- Brian Dennehy ..... Xerife Will Teasle
- Bill McKinney ..... Kern
- Jack Starrett ..... Galt
- Michael Talbott ..... Balford
- Chris Mulkey ..... Ward
- John McLiam ..... Orval
- Alf HumphreysvLester
- David Caruso ..... Mitch
- David L. Crowley ..... Shingleton
- Don Mackay ..... Preston
First Blood (romance de ação de David Morrell)
Bom, aqui não pretendo fazer nenhuma sinopse sobre porque certamente estragaria a experiência de quem tiver curiosidade de pegar o livro para ler. Vou explanar sim sobre o livro, mas sem muitos detalhes. Apenas um ou outro ponto a ser comparado entre ambas as obras, o suficiente para despertar em quem gosta muito do primeiro filme da franquia uma curiosidade e desejo de saber como era o Rambo original. Topa ver assim mesmo?! Bora lá então!
Rambo passa por maus tratos nas mãos dos policiais, porém de uma forma muito "amplificada" no livro. No filme, Rambo é "pintado" como herói de guerra mal compreendido que é perseguido por policiais que aparentemente não tinham muita coisa pra fazer, ao fugir da prisão, após ter ido parar lá de uma forma muito injusta. No livro, Rambo não é tão digamos... "bacana"... Embora tenha sido provocado e desrespeitado como no filme, Rambo revida sendo grosseiro, provocador e desafiador. Assim como no filme, é cheio de "flashes" que o remetem ao sofrimento pelo qual passara nos treinamentos, na guerra e no cativeiro. Rambo era um sobrevivente e não aceitou baixar a cabeça para nenhum xerife de nenhuma cidadezinha. Quando Rambo decide entrar de vez na "guerra" para a qual é arrastado, Rambo foge da delegacia, rouba uma motocicleta e ruma para as montanhas. No livro temos aqui a primeira morte de policiais... pesada... sem contar que Rambo foge nu e é assim que ele rouba a moto na porta da delegacia.
No livro temos mais espaço para o desenvolvimento das personagens, oque torna a história muito mais interessante. Will Teasle (nosso xerife), por exemplo, tem uma carga emotiva junto dele. Perdeu seus pais muito jovem, foi criado por Orval e sua esposa (Orval aparece na trama mais adiante, é o treinador dos cães que Will utiliza para localizar Rambo), Will serviu na guerra da Coreia onde foi condecorado com uma medalha por serviço distinto, uma grande honraria, não tão grande quanto a de Rambo, condecorado com uma medalha de honra, a condecoração mais alta nas forças americanas.
Orval e Will, apesar de serem próximos, não se falavam há tempos por causa de seu temperamento. Will Teasle era cabeça-dura e de difícil convivência, de opinião forte e disposto a romper relação para manter uma opinião. Mesmo depois de tanto tempo brigado com Orval por causa de bobagens, este se prontificou a ajudar Will com seus cães quando ele precisou. Oque acontece a Orval e seus cães pesa ainda mais a Will no transcorrer da trama.
Como se não bastasse Will ter passado por tanta coisa, ele ainda enfrenta o abandono. Sua esposa Anna foi embora e ele sente muita sua falta. Dito tudo isso, ele encontra um andarilho em quem resolve descarregar suas frustrações, mas acaba mexendo com a pessoa errada.
Diferenças:
No filme, em todos seus 93 minutos de duração, o único morto por Rambo é Galt (Jack Starrett), um policial que cai do helicóptero depois de Rambo arremessar uma pedra, assustando o piloto, que balança a aeronave, desequilibrando o policial. Claramente aqui percebe-se que não queriam levar ao cinema, logo no início dos anos 80, um filme que pudesse influenciar negativamente as pessoas contra seus ex-combatentes recém-chegados do Vietnã. Eram pessoas que muitas vezes não tinham pra onde ir, depois de dar suas vidas pelo país, numa luta que muitas vezes nem compreendiam. Fizeram o possível para tornar Rambo ao menos um pouco mais aceitável... Herói de guerra injustiçado primeiro pelo próprio país por não lhe tratar com o devido respeito e também pela polícia que o tratou como um vadio qualquer que seria melhor não ter por perto.
Na cena de perseguição pela floresta, onde Orval, seus cães e todos os demais policiais estavam na caçada, no filme eles são capturados em armadilhas feitas por Rambo, usando táticas de guerrilha, finalizando com Will junto ao tronco de uma árvore com a faca de caça em seu pescoço, com Rambo dizendo que havia poupado-lhes as vidas e que se quisesse estariam todos mortos. Alerta Will que lhe deixe em paz. No livro, Rambo mata a todos, restando apenas Will.
No filme o coronel Trautman tem um laço de amizade com Rambo e o considera um filho, no livro eles mal se conhecem pois Rambo foi treinado por um de seus homens de confiança, oque fazia Trautman ter certeza de que Rambo obtivera excelência em seu treinamento.
Aqui, o MAIOR SPOILER DE TODOS!!
Ao final do filme Rambo persegue Will pela cidade indo parar na delegacia, depois de uma intervenção de Trautman, Rambo desiste de sua vingança e o filme termina com Teasle sendo levado para hospital e Rambo sob custódia. No livro... Trautman estoura a cabeça de Rambo com um rifle e Teasle morre ao ser informado do desfecho.
First Blood de David Morrell é um livro muito bem escrito que te faz se colocar no lugar de ambos os personagens principais e nos impele e querer compreendê-los melhor, principalmente se o filme foi visto primeiro, já que dessa forma a tendência é de nos solidarizarmos só com Rambo.
Minha nota para o filme é 8, já o livro leva um 9.
Curiosidades...
No filme o personagem tem um nome completo, John Rambo! Já no livro, seu nome é apenas Rambo e seu nome, segundo o autor David Morrell, seria Rimbaud, nome francês (um dos idiomas em que Morrell se graduara), mas a pronúncia poderia trazer problemas. Cerca de uma hora depois, sua esposa chegou do mercado e trouxe um pacote de maçãs com o nome "Rambo" na embalagem. Pronto, estava batizado seu personagem.
Rambo ganhou seu primeiro nome, John. ("When Johnny comes marching home - Trecho de uma canção muito popular na guerra civil americana, cuja letra expressa o desejo das pessoas pelo retorno de seus amigos que lutava naquela guerra. Canção de Patrick Gilmore)
David Morrel, para escrever seus romances, ele se especializa o máximo que pode para proporcionar a seus leitores uma experiência bem especial a seus leitores. Para escrever "First Blood", Morrell fez uma curso de sobrevivência e se graduou pela "Nation Outdoor Leadership School", além de se graduar também pela "G. Gordon Liddy Academy of Corporate Security" e é membro honorário da "Special Operations Association" e da "Association of Intelligence Officers", possui treinamento com armas de fogo, negociação de reféns, proteção executiva, substituição de identidades, além de direção defensiva/ofensiva e sempre que seus romances pedem, ele se utiliza dessa bagagem como consultoria. Não é à toa que que David Morrell ganhou três vezes o prêmio "Bram Stocker Awards" de literatura.
Espero que tenham gostado dessa breve resenha... assim que receber meu box com os três primeiros filmes da franquia Sexta-feira 13, solto aqui um post bem legal cheio de curiosidades. Valeu, pessoal!!
domingo, 23 de fevereiro de 2025
#7 Sexta-feira 13 Trilogia parte 1
O filme que deu origem à franquia: Um breve resumo, dados técnicos e curiosidade dos 3 primeiros filmes, maiores esclarecimentos, no final do post, mas não pule, leia tudo!)
Sexta-feira 13
Contém "spoiler"!! (de um filme de quase 50 anos)
(Pôster do 1° filme)
Sinopse:
O filme se inicia com um grupo de jovens em uma colônia de férias chamada Crystal Lake, em uma roda tocando violão e cantando, quando dentre eles um casal Barry( Willie Adams) e Claudette( Debra S. Hayes) resolve se afastar para ficar mais à sós... Eles se distanciam e decidem transar e são assassinados por alguém que não se mostra para nós. O lugar, Crystal Lake, passou a ser visto como um local amaldiçoado e a colônia de férias ficou fechada por anos, até que Steve Christy (Peter Brower) decide reformar e reabrir o lugar.
Steve conta com a ajuda de 6 monitores para colocar o lugar em ordem, mas coisas estranhas começam a acontecer... um antigo morador das redondezas, conhecido como "Crazy Ralph" (Walt Gorney) vez por outra aparece de forma soturna e avisa aos jovens que eles precisam ir embora... como ninguém da a mínima para ele, uma a uma as pessoas são assassinadas, começando pela auxiliar de cozinha Annie (Robbi Morgan) que sequer consegue chegar na colônia de férias.
O filme se desenrola de forma linear mostrando assassinatos cada vez mais variados e elaborados e faltando perto de 20 minutos do final (de um filme de 95 minutos), uma personagem se revela! É a Sra Voorhees! Pamela Voorhees (Betsy Palmer) e então há um breve diálogo com Alice Hardy (Adrienne King), a única pessoa que restou viva na colônia de férias. Primeiro, Pamela tenta acalmar Alice e então revela que há alguns anos ela fora cozinheira do lugar e que sempre que vinha trabalhar, trazia seu filho, o pequeno Jason. Jason era portador de necessidades especiais e não poderia ficar nunca sozinho... nisso o semblante da Sra Voorhees se enche de cólera e então ela revela que eles (os monitores) não cuidaram de seu filho... Jason teria desaparecido nas águas turvas do lago Crystal e desde então ela tem se vingado de quem ousasse reabrir aquele lugar. Após uma breve (porém muito mal coreografada) luta, Alice decepa a cabeça da Sra Voorhees, vencendo assim a assassina e sobrevivendo àquele final de semana de horror.
Saldo: 11 mortes
Data de lançamento: 01 de dezembro de 1980 (Brasil) - 09 de maio de 1980 (EUA)
Orçamento: $550,000.00
Bilheteria: $59,8 milhões
Tempo de duração: 95 minutos
Distribuído por: Paramount (EUA) e Warner Bros. (Internacional)
Linguagem original: Inglês
Editor: Bill Freda
Diretor: Sean S. Cunningham
Roteiro: Vitor Miller
Música: Harry Manfredini
Elenco:
- Betsy Palmer como Sra. Voorhees
- Peter Brouwer como Steve Christy
- Rex Everhart como o motorista do caminhão
- Ronn Carroll como Sargento Tierney
- Walt Gorney como Ralph Louco
- Willie Adams como Barry
- Debra S. Hayes como Claudette
- Sally Anne Golden como Sandy
- Ari Lehman como Jason
- Adrienne King como Alice
- Harry Crosby como Bill
- Jeannine Taylor como Marcie
- Laurie Bartram como Brenda
- Kevin Bacon como Jack
- Mark Nelson como Ned
- Robbi Morgan como Annie
O Lugar:
O filme começou a ser rodado em 10 de setembro de 1978, no Condado de Warren, Nova Jersei e as cenas do acampamento Crystal Lake, foram filmadas no "Camp No-Be-Bo-Sco", um acampamento de escoteiros localizado em Harwickm, Blairstown e Hope.
- Uma das características que tornam Sexta-feira 13 um filme muito especial e da certa originalidade a este filme, o fato de manter incógnita a assassina até o final, na verdade aconteceu por acaso. Havia uma dificuldade em se chegar a um acordo sobre os valores no contrato de Betsy Palmer, para que ela concordasse em fazer parte do elenco.
- Betsy Palmer teve de usar muitas camadas de roupas sob o famoso suéter azul com o qual aparece na cena final, para dar a impressão de que ela era maior e mais forte. Betsy Palmer disse em entrevista que "graças ao suéter ela não teve uma pneumonia, pois fazia um frio terrível próximo ao lago."
- Se estava frio para Betsy Palmer, imaginem para Ari Lehman (ator que interpretou Jason Voorhees criança na cena em que pulava do lago para cima de Alice). Uma cena filmada ao amanhecer, no começo de dezembro, onde Ari estava só de bermuda e era início de inverno...
- Betsy Palmer sugere a Adrienne King que ensaiem a cena do tapa, pois no teatro, onde ela (Betsy Palmer) tinha mais experiência, era feito assim... Adrienne King concordou, mas Betsy Palmer acertou um tapa com força no rosto de Adrienne que começou a chorar e foi reclamar com o diretor, que teve de explicar para Betsy que no cinema, não se bate de verdade nas pessoas.
- A cena onde Jason (Ari Lehman) sai da água e agarra Alice (Adrienne King) e a leva para o lago ficou pronta na segunda tomada. Mas oque houve com a primeira? O que deu errado?! Na verdade deu certo demais,,, Tom Savini (responsável pelos efeitos especiais do filme) havia feito uma máscara para ser usada por Ari Lehman, mas Tom recomendou que ninguém soubesse desta máscara, que só seria revelada no momento da cena! Quando o diretor gritou "Ação", Lehman pulou sobre Adrienne com seu novo rosto deformado e quase a matou de susto, fazendo com os dois fossem parar dentro d'água! A cena precisou ser refilmada e então deu certo.
- Durante as filmagens o acampamento foi fechado só para isso, então os atores ficavam isolados e sem interferência externa nenhuma, até que um vizinho ilustre, dono de uma fazenda nas redondezas, percebeu a movimentação e foi fazer-lhes uma visita... era Lou Reed, que cantava no Velvet Underground! Lou Reed levou um violão e animou o pessoal por lá por algum tempo.
Uma triste curiosidade da vida real...
A atriz Adrienne King que interpretou Alice Hardy em Sexta-feira 13 e que foi a "final girl" deste filme (ou seja, a heroína, a garota final... que sobrou viva) pediu para que sua personagem fosse morta no segundo filme. Em Sexta-feira 13 parte 2, no início do filme, Jason já adulto encontra Alice e a mata para vingar sua mãe.
Tá, mas por que isso? Foi a pedido da própria atriz que, após o sucesso de sua personagem no 1° filme, passou a ser "stalkeada" por um homem que descobriu onde ela morava. O cara passou a segui-la e fotografá-la usando uma polaroid, e enfiava as fotos por baixo da porta de seu apartamento em Nova Iorque. Certo dia o tal homem resolveu confrontá-la e apontou um revólver para sua cabeça! Depois disso, Adrienne King conseguiu que o "stalker" (nem da pra chamar isso de homem) fosse preso mas a situação a deixou traumatizada e com isso ela decidiu se afastar dos holofotes do cinema.
Opinião do autor do brog: Sexta-feira 13 é um filme que apesar de ter antecessores de onde tirar inspiração, consegue trazer algo novo. Uma mulher que massacra pessoas por vingança e coleciona mortes criativas num lugar onde ninguém percebe que seus amigos estão desaparecendo um a um é bom demais!! Sexta-feira 13 é um filme nota 9, na minha humilde opinião. (lembrando sempre que não sou especialista em cinema e que mesmo quando critico, vou fazê-lo falando bem da franquia por que sou fã desde sempre.)
Sexta-feira 13 parte 2
O filme se passa cinco anos mais tarde, mas o prólogo se passa no que seria 2 meses depois dos fatos do primeiro filme. Se inicia com um menino brincando nas águas de uma chuva que acabara de cair... sua mãe o chama e ele sai resmungando e na mesma poça onde brincava o menino, vê-se um pé numa passada firme. A cena seguinte mostra uma breve "revisita" onde temos cenas da luta final do filme anterior entre Alice Hardy (Adrienne King) e Pamela Voorhees (Betsy Palmer). Alice então acorda assustada e vê que aquilo não passava de um pesadelo, de uma situação pela qual ela já havia passado e que tentava superar.
Alice se levanta, fala com sua mãe ao telefone e entre um "jump scare" (nussa, como eu odeio "jump scare"... vocês, não?!)e outro, ela encontra uma cabeça dentro de sua geladeira Cabeça de Pamela Voorhees) e tem sua têmpora perfurada por um picador de gelo. Alice recebera a visita de Jason Voorhees! Agora o menino que desapareceu no lago, estava crescido e decidido a vingar a morte de sua mãe!
Cinco anos depois, Paul Holt (John Furey) e Ginny Field (Amy Steel) abrem um centro de treinamento para monitores numa propriedade ao lado acampamento Crystal Lake, que se encontra condenado. Antes de chegarem ao centro de treinamento, Jeff e Sandra (Bill Randolph e Marta Kober) são avisados por Crazy Ralf (Walt Gorney) que outros vieram e não o ouviram e que agora estavam mortos e eles estariam condenados... Jeff e Sandra encontram Ted (Stuart Charno) e rumam para o lago.
No caminho encontram a estrada obstruída por um tronco, Sandra encontra uma placa com o nome Crystal Lake Camp, pergunta sobre e Ted diz que eles não iriam querer saber sobre aquilo antes do almoço... tudo isso enquanto são observados por entre as árvores. Rumaram para o centro de treinamento, onde após dias de treinamento, se tornariam monitores.
Antes que "as coisa aconteçam", há uma cena interessante ao redor da fogueira que, apesar de haver um pequeno "jump scare", é uma cena muito legal que tem a cara do tipo de filme e da época dele também:
O instrutores e os futuros monitores estão assando "marshmallows" ao redor de uma fogueira, em uma noite enluarada, quando Paul lhes chama atenção e fala sobre uma "lenda" local:
"Eu não quero assustar ninguém... mas eu vou contar a vocês tudo sobre o Jason. O corpo dele nunca foi encontrado no lago onde ele se afogou... e se falarem com as pessoas mais velhas da cidade, vão dizer que ele ainda está lá... um tipo de criatura demente... sobrevivendo da floresta... ele agora é um adulto... escondido... roubando oque precisa, vivendo de animais selvagens e vegetação... algumas pessoas dizem que já o viram aqui nesta área... a moça que sobreviveu naquela noite, no acampamento sangrento, naquela sexta-feira 13, disse que o viu... ela desapareceu dois meses depois... sumiu! O sangue estava por toda a parte! Ninguém sabe oque aconteceu a ela... A lenda diz que Jason viu a mãe decapitada naquela noite e que ele jurou vingança... uma vingança que perseguirá qualquer um que entrar na área dele de novo.
E agora acho que já sabem que somos os primeiros a voltar aqui. Cinco anos... cinco longos anos ele ficou adormecido, e ele está com fome... Jason ainda está lá... observando... sempre de olho nos intrusos... pronto para matar... pronto para devorar... sedento de sangue jovem..."
É um monólogo de aproximadamente dois minutos, mas que é uma das melhores coisas que acontecem no filme! Sem ironia!
Daí pra frente, as pessoas são massacradas uma a uma, da forma mais criativa possível, até sobrarem nossa "final girl" (todo filme de serial killer que se preze tem que ter a sua) Ginny e seu fiel escudeiro Paul, e eles têm um enfrentamento pesado com Jason Voorhees (Warrington Gillette, nas cenas onde Jason aparece correndo e em cenas mais simples, e nas cenas de maior risco, Jason foi interpretado por Steve Daskawish (ou simplesmente Steve Dash)).
Saldo: 9 mortes
Dados técnicos:
Data de lançamento: 26 de abril de 1982 (Brasil) 01 de maio de 1981 (EUA)
Orçamento: $1,250,000.00
Bilheteria: $21,722,776;00
Tempo de duração: 87min.
Distribuído por: Paramount Pictures
Linguagem original: Inglês
Editor: Susan E. Cunningham
Diretor: Steve Miner
Roteiro: Ron Kurz
Música: Harry Manfredini
Elenco:
- Amy Steel como Ginny
- John Furey como Paul
- Adrienne King como Alice
- Kirsten Baker como Terry
- Stu Charno como Ted
- Warrington Gillette como Jason Voorhees
- Walt Gorney como Crazy Ralph
- Marta Kober como Sandra
- Tom McBride como Mark
- Bill Randolph como Jeff
- Lauren-Marie Taylor como Vickie
- Russell Todd como Scott
- Betsy Palmer como Sra. Voorhees
- Cliff Cudney como Max
- Jack Marks como O policial
- Jerry Wallace como O vagante[nota 3]
- Steve Daskawisz como Dublê de Jason
-Ao serem abordados pelos produtores do filme, os responsáveis pelo acampamento Kenmont não autorizaram de cara que fossem rodadas tomadas de Sexta-feira 13 parte 2 em sua propriedade, receando que as filmagens causassem danos materiais ao local. Depois de muita negociação os produtores receberam as devidas autorizações, mas com a condição de que nenhuma tomada aérea fosse registrada, pois temiam que a imagem de seu estabelecimento ficasse prejudicada "se as crianças soubessem que Jason estava nadando no mesmo lago que elas"
- Elenco e equipe trabalhavam à noite e dormiam durante o dia. Uma banda de Kent na época, chamada "The Smokey Boys" (Smokey Bear é aquele urso de chapéu parte de uma campanha publicitária criado para educar o público americano sobre os perigos de incêndios florestais) , aparece tocando em uma das cenas no bar. A Paramount usou vários outros talentos locais para fazer figuração; esses moradores não receberam cachê, mas ganharam como recordação camisetas com uma inscrição que dizia que eles haviam sido figurantes no longa-metragem.
- A cena de abertura do filme, que mostra Alice sendo morta por Jason no próprio apartamento dela, foi filmada sem roteiro pronto, de forma improvisada. King declarou que até chegar ao set nem sequer sabia que os produtores haviam decidido matar sua personagem, mesmo ela tendo pedido, por causa do problema que teve com um "stalker", que passou a persegui-la, por causa do primeiro filme. Durante a filmagem, o picador de gelo cenográfico não se retraiu na cabeça de King, machucando realmente a atriz. Nessa sequência inicial, o vilão não foi interpretado nem por Daskawisz nem por Gillette. Com a intenção de confundir o espectador, as pernas e os pés vistos no momento em que Jason se aproxima da casa de Alice são da figurinista do filme, Ellen Lutter, marcando a primeira e única vez em que Jason foi interpretado por uma mulher na franquia.
-As mãos que perfuram a cabeça de Alice e depois tiram um bule do fogão são de Jerry Wallace, um assistente de produção.
-Durante as gravações do clímax do filme, Steel cortou com um facão a mão de Daskawisz, que foi levado às pressas para o pronto-socorro e recebeu mais de treze pontos num dos dedos.
O intérprete de Jason sofreu outros ferimentos durante a produção. Em uma cena de perseguição à Ginny, ele saltou e caiu acidentalmente sobre a picareta que segurava, quebrando quatro costelas. Todos os dias, o saco de pano era colado com fita adesiva na pele de Daskawisz para que o capuz ficasse fixado e bem posicionado na cabeça (lembrando que o saco de pano possuía apena um buraco por onde o ator conseguia enxergar). O ator desenvolveu queimaduras em decorrência da constante fricção do material em sua pele.
Opinião do autor do brog: Aqui em Sexta-feira 13 parte 2 temos um "upgrade" na violência. Em vez de uma frágil senhora assassina, temos um jovem com severos problemas psicológicos que volta das profundezas do lago Cristal para vingar sua mãe decapitada no filme anterior. Mortes criativas são uma assinatura da franquia e por se tratar de uma primeira continuação, é muito cedo para tratá-lo como "mais do mesmo".
Sexta-feira 13 parte 2 mostra um Jason ainda muito humano, apesar de agir quase como um animal selvagem, é uma sequência bem interessante. Nota?! Eu daria um 7.5. Não é tão bom quanto o primeiro, mas passa de ano. (Opinião de fã que mesmo quando fala mal do filme faz questão de deixar claro que ama essa franquia! Lembrando ainda que não sou especialista em cinema, apena aprecio a arte.)
Sexta-feira 13 parte 3
Filme de 1982, mas se você "ainda" não viu, fica o aviso... spoilers a vista!
O terceiro filme da franquia se inicia com a sequência final do filme anterior, dando assim uma impressão maior de continuidade (oque na verdade eu aprecio bastante). Munda um detalhe ou outro, mas isso se faz necessário. Na sequência seguinte temos um mercadinho na beira da estrada... uma loja de conveniências e ali trabalham e vivem(viviam) Edna (Cheri Maugans) e Harold (Steve Susskind) (que aliás se parecem muito com a Dona Florinda e Rivelino rsrs). Jason Voorhees (Richard Brooker) aparece ali pela primeira vez com seu visual mais conhecido, calças mais claras e a indefectível camisa verde. Bom, Jason mata os dois e então temos uma nova sequência onde uma van chega a uma casa trazendo em seu interior 6 pessoas.
Chris Higgins (Danna Kimmell), Shelly (Larry Zerner), Chili (Rachel Howard), Chucky (David Katims), Andy (Jeffrey Rogers), Debbie (Tracie Savage)
A casa é onde mora outra jovem, Vera Sanchez (Catherine Parks). Agora que a turma está completa, rumam para casa de campo de Chris onde pretendem passar um final de semana "agradável".
Logo na chegada vê-se que alguém os observa por entre as portas do celeiro...
Antes de mais nada, façamos as devidas apresentações? Vamos lá!
Chris, a dona da casa é uma garota traumatizada que sofreu um ataque do mesmo mal que estava prestes a rever naquele lugar (ela conta com detalhes isso em determinada parte do filme). Shelly é um cara introvertido que não se aceita como é, se sente deixado de lado e sempre que pode quer descontar isso nos outros pregando-lhes peças. Vera é uma imigrante latina que discute feio com sua mãe antes de sair de casa e só isso mesmo... Chili e Chucky são um casal que passa o filme fumando maconha, Debbie e Andy são um casal que passa o filme transando ou falando disso e temos ainda o Rick (Paul Kratka) um cara simples, do campo, apaixonado por Chris que, por causa das lembranças do lugar, parece não dar muita bola pra ele.
Aos poucos surgem mais personagens sem muita relevância, apenas para aumentar o score de Jason, mas esses eu deixo para você que ainda não viu o filme descobrir.
O assassino não aparece de fato até certo ponto do filme e só da o ar da graça no momento em que ataca Vera. A sequência é a seguinte... Vera está sentada na beira de um pequeno cais na beira do lago, com o pé pendurado, quando sente um puxão forte que quase a derruba na água. Vera fica desesperada e se levanta procurando na água, quando Shelly aparece vestindo uma roupa de mergulho, segurando um arpão e usando uma MÁSCARA DE HÓQUEI. Vera fica furiosa e então Shelly diz que ela não deveria ficar sozinha em lugares tão perigosos. Shelly vai explorar o celeiro (ah, porque era uma excelente ideia entrar num lugar daqueles, sozinho e de noite)... na sequência seguinte temos novamente Vera sobre o cais.... Vera percebe que a carteira de Shelly está em seu bolso (vendo o filme até aqui você vai saber porque Vera está com a carteira de Shelly) e começa a olhar as fotos. Vera deixa a carteira cair na água... Vera desce e da a volta para entrar na água e pegar a carteira, quando vê sobre o cais uma figura estranhíssima com a máscara e o arpão de Shelly. A princípio ela pensa que era Shelly, quando viu que o cara apontou o arpão para ela teve certeza que não era...
Um por um os jovens (e os personagens secundários que aparecem pra dar números ao massacre) são atacados e mortos, até que sobra a nossa.... FINAL GIRL! A garota que não usa drogas, não bebe, não transa! Chris.
Chris da início ao seu embate com Jason ao descobrir que seus amigos estão todos mortos. A próxima vítima foi Rick que só estava vivo ainda porque havia saído do lugar da chacina junto com ela. Depois de uma luta desesperadora (e muito melhor coreografada que a do primeiro filme), Chris consegue dar fim a vida de Jason, mas como se todo desespero que Chris sofreu não fosse suficiente, Chris passa a sofrer com terríveis alucinações e o filme termina com ela sondo levada para tratamento aos gritos dentro do carro da polícia. Depois há uma tomada de Jason morto e uma do lago Cristal.
Saldo: 13 mortes (incluindo o fato que uma das vítimas estava grávida, e isso passou batido...)
Dados Técnicos:
Data de Lançamento: 13 de agosto de 1982 (EUA), 20 de junho de 1985 (Brasil)
Orçamento: $2,250,000,00
Bilheteria: $36,690,067,00
Tempo de duração: 95 minutos
Distribuído por: Paramount Pictures
Linguagem Original: Inglês
Editor: George Hively
Diretor: Steve Miner
Roteiro: Martin Kitrosser, Carol Watson, Petru Popescu (não creditado)
Música: Harry Manfredini e Michael Zager
Elenco:
- Dana Kimmell como Chris
- Paul Kratka como Rick
- Tracie Savage como Debbie
- Jeffrey Rogers como Andy
- Catherine Parks como Vera
- Larry Zerner como Shelly
- David Katims como Chuck
- Rachel Howard como Chili
- Richard Brooker como Jason Voorhees
- Nick Savage como Ali
- Gloria Charles como Fox
- Kevin O'Brien como Loco
- Cheri Maugans como Edna
- Steve Susskind como Harold
- Perla Walter como Mrs. Sanchez
- David Wiley como Abel
Sexta-feira 13 parte 3 foi o primeiro filme da franquia a não ser gravado na Costa Leste dos Estados Unidos. As filmagens começaram em março de 1982 em locações do Valuzet Movie Ranch, um rancho situado nas proximidades de Saugus, em Santa Clarita, na Califórnia. Parte da fazenda cinematográfica Melody Ranch Motion Picture Studio, a localidade com 750 hectares de celeiros, cabana e pinhal já havia sido palco de vários faroestes estrelados por artistas como Tom Mix, Roy Rogers e John Wayne. Por oferecer acessos rodoviários adequados, o local foi considerado ideal por Miner e sua equipe.
A casa de verão e o celeiro apresentados no filme como parte do cenário de Higgins Haven foram personalizados sob encomenda para as filmagens; além disso, o lago foi criado artificialmente. A fazenda foi severamente danificada por um incêndio no início da década de 2000, mas foi recuperada. A casa, por sua vez, permaneceu no rancho até ser destruída em 2006, também por um incêndio; em 2021, foi anunciada a construção de uma réplica da cabana, bem como a recriação do lago.
Curiosidades:
- As filmagens tiveram que ser paralisadas por um dia quando a cabana foi infestada por um enxame de abelhas.
- Além disso, havia muitas cascavéis no rancho, o que levava alguns integrantes da equipe a atirarem nas cobras para defenderem-se de seus ataques.
- A produção incorporou um guindaste Louma, que transportava uma câmera de controle remoto que podia ser guiada em áreas anteriormente inacessíveis, permitindo a obtenção de movimentos de câmera incomuns para a época. Em certa ocasião, o guindaste caiu, quase ferindo alguém; a dificuldade de lidar com o dispositivo era tanta que alguns integrantes da equipe passaram a vestir camisetas com os dizeres "Eu odeio o Louma"
- Os efeitos tridimensionais do longa-metragem foram obtidos através do sistema Marks 3-D adaptado ao equipamento de câmera ArriVision, projetado pela ArriFlex e também usado em Amityville 3-D (1983) e Jaws 3-D (1983). Esse equipamento conferia aos filmes uma proporção de tela de 2:35:1, aumentando assim o alcance potencial dos efeitos. A maior dificuldade para a equipe de efeitos ao trabalhar com o 3D foi lidar com a iluminação. Devido ao esquema de duas câmeras e do pouco aperfeiçoamento da tecnologia estereoscópica na época, havia a necessidade de uma enorme incidência de luz nos cenários, o que levava a resultados imprevisíveis nas filmagens, empalidecendo os rostos dos atores e deixando as cenas com aspecto desbotado. Além disso, a forte luminosidade tornava o ambiente muito mais quente e desconfortável.
- O fato de filmarem em 3D também encareceu muito o projeto que quase foi cancelado.
- Susskind (Harold, o cara do mercadinho do começo do filme) ficou realmente assustado com a presença de Brooker como Jason na sequência da morte de seu personagem. Brooker deveria golpear um molde especial de tórax preenchido com sangue cenográfico acoplado ao corpo de Susskind, fazendo o líquido jorrar em direção à câmera, em um determinado ângulo para o efeito 3D. Ao ensaiar com um cutelo de madeira balsa (um tipo de madeira mais leve), o intérprete de Jason acertou acidentalmente o queixo de seu colega de cena. No momento da filmagem, dessa vez com um cutelo real, Susskind ficou paralisado de medo e teve que ser acalmado por Miner. Os atores conseguiram concluir a cena, mas o resultado final não saiu como esperado, uma vez que o sangue não jorrou, apenas acumulou-se dentro do peito falso. Para a sequência da morte de Edna, que recebe de Jason uma agulhada na parte de trás da cabeça, a equipe teve que cronometrar as lentes 3D para que a agulha fosse introduzida no momento certo, o que dificultava bastante a filmagem. Apesar disso, Maugans (atriz que fez a Edna, esposa de Harold, o cara do mercado) relembrou: "Não me sentia muito confortável com aquela agulha enfiada perto da minha cabeça, mas todos tornaram isso divertido. Nunca achei que fosse me machucar"
- A produção teve um orçamento estimado em 2 250 000 dólares. Para evitar a atenção de vários sindicatos da indústria cinematográfica, o filme foi inicialmente anunciado sob um título falso "Crystal Japan", derivado da canção homônima de David Bowie. Isso ocorreu porque, assim como os dois primeiros filmes, o terceiro empregaria mão de obra não sindicalizada.
- Larry Zerner (O Shelley) não fez teste de elenco, alguém da produção o encontrou panfelyando nas ruas, gostou dele e fez o convite. Larry era muito fã de hóquei no gelo e trazia sempre consigo artefatos do time Detroit Red Wings, como a produção procurava algo que substituísse o saco de pano do filme anterior, resolveram usar uma máscara de goleiro que Larry tinha sempre com ele. Larry acabou ficando sem a máscara depois das filmagens.
Considerações finais:
Bom, sou fã da franquia desde sempre e desde pequeno sempre revisito seus filmes. Dessa vez me vejo estimulado a escrever sobre esse tema, com essa configuração (de 3 em 3 filmes) porque no último mês de dezembro (2024) recebi com alegria a notícia de que uma empresa especializada em relançar filmes clássicos em mídia física (às vezes lançam também filme inéditos) estava lançando um box com os 3 primeiros filmes da franquia. "Ah tá, mas e aí?!" Meu, "cê" não tá entendendo... formato Blu-ray com uma qualidade de produto importado, dublado e legendado, com um monte de extras! Claro que eu quero pra substituir meus dvds velhinhos!
Opinião do autor do brog: Sexta-feira 13 parte 3 inova mais uma vez ao apresentar um serial killer totalmente repaginado. Além de apresentar um assassino com quase 2m de altura, oque o torna mais ameaçador, o filme também mostra um Jason trajado com roupas mais sóbrias e é nessa sequência que ele passa a usar sua característica máscara de hóquei. Assassinatos cada vez amis criativos que começam a passar da conta, beirando o absurdo, mas ok... é oque gostamos de ver. Nota 7. É bom, mas os dois primeiros estão um pouco mais bem conceituados na minha opinião. (É aquilo, gente. É a minha opinião, não sou especialista em nada, sou só um fã da franquia.)
Então, para que não passe em branco, fiz este post! Sexta-feira 13 é uma franquia muito amada e respeitada entre os fãs do terror no mundo todo! Pamela Voorhees e Jason Voorhees tiraram o sono de muita gente ao longo de todos esses anos e puseram essa franquia no alto, no topo! Ali acima de Freddy Krueger (minha opinião) e logo abaixo ou no mesmo nível de Halloween.
Quanto estiverem lendo esse post, muito provavelmente já terei recebido meu box com os 3 primeiros filmes (previsto para 13/03/25) e antes que perguntem onde encontrar, deixo aqui nome da loja e o site: Colecione Clássicos (www.colecioneclassicos.com.br).
Se você também gosta de Sexta-feira 13, não perca mais tempo e adquira essa edição histórica, porque ela vai acabar depressa... e as pessoas revendem a peso de ouro nos "market places" da vida... Quando sair o próximo box, a gente volta a falar sobre isso. ;)
Obrigado a quem leu até aqui e até a próxima!! 😘
-
O filme que deu origem à franquia: Um breve resumo, dados técnicos e curiosidade dos 3 primeiros filmes, maiores esclarecimentos, no final...
-
Halloween Na noite de Halloween de 1963, o pequeno Michael, fantasiado de palhaço, entra em casa e vê sua irmã Judith com um rapaz. Ele espe...
-
Top 5 obras mais importantes já feitas para o cinema/tv Drácula, breve explanação Imagem de Drácula criada por inteligência artificial





























