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terça-feira, 19 de março de 2024

#3 - Halloween (1978)


Halloween

Na noite de Halloween de 1963, o pequeno Michael, fantasiado de palhaço, entra em casa e vê sua irmã Judith com um rapaz. Ele espera o rapaz ir embora e vai até o quarto de sua irmã e a assassina a facadas. Assim começa o filme Halloween de John Carpenter e Debra Hill, com uma tomada única com visão em 1° pessoa já mostrando a que veio.

Concebido de maneira independente, Halloween foi um filme original em muitos sentidos. Com um baixo orçamento, mas com muita foça de vontade, John Carpenter e Debra Hill conseguiram criar uma franquia extremamente lucrativa que traz um dos maiores ícones do gênero "slasher", Michael Myers. Hoje vamos conversar um pouquinho dobre isso. 




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sábado, 16 de março de 2024

#2 - Cemitério Maldito (Pet Sematary)

 

"O Cemitério" é um romance escrito pelo aclamado mestre do terror moderno Stephen King. Livro lançado no início dos anos 80 e ao final dessa mesma década, teve o mesmo destino de tantas outras obras deste autor... o cinema! 


 O livro... (sem spoilers... tá bom vai... tem só um pouquinho... mas é bem pouquinho... 😅)

 Assim como acontece normalmente, o livro é mais completo e detalhado que sua adaptação para tv ou para o cinema, uma vez que muito do que é dito e do que acontece ali, seria certamente cortado das produções audiovisuais. Algumas mudanças podem ser percebidas já desde o início, como uma personagem sendo descrita como uma solteirona amargurada que comete suicídio por estar muito doente (filme) ocupando o lugar de uma jovem casada que vez por outra se prestava a cuidar das crianças para que o jovem casal Creed puder ter alguns momentos de mais privacidade (livro), ou uma Sra Crandall (livro) que no filme sequer é citada, reduzindo assim bastante a interação entre a família Creed e a familia Crandall, limitando assim a amizade entre Louis Creed e Jud Crandall, porém a fidelidade do filme ao livro é muito grande e perfeitamente compreensível, uma vez que a adaptação foi feita pelo próprio Stephen King (ele assina o roteiro do filme).

Breve sinopse do (livro - com um "pouquinho" de spoiler 😅):

A universidade de uma pequena cidade no estado do Maine, E.U.A contra um médico para atender seus alunos em seu ambulatório, pois o ano letivo está para começar, Dr Louis Creed, fugindo da agitação de Chicago em busca de um lugar mais tranquilo para viver com sua família, aceita se mudar para começar uma nova vida. Ao chegarem no novo lar fazem amizade com um simpático vizinho chamado Jud Crandall que os alerta para os perigos da estrada, por onde atravessam caminhões dia e noite em altíssima velocidade. Logo no primeiro dia de trabalho no ambulatório da universidade, um jovem da entrada carregado por outras pessoas mortalmente ferido, o Dr Creed faz o possível para tentar salvá-lo, mas não consegue. Seu nome era Victor Pascow. Há um enorme alvoroço em cima de Louis que começa a dar ordens para que alguns procedimentos padrão comecem a ser realizados e como num passe de mágica, Louis e Victor (ou oque sobrou dele) são deixados à sós. Vitor já fizera sua passagem, mas Louis sem saber ao certo oque está acontecendo, sente uma mão fria segurara-lhe o braço e então vê Victor olhando para ele e dizendo: "O coração de um homem é mais emperdernido, Louis... Um homem planta oque pode e cuida do que plantou..." 

 Num belo dia, Jud Crandall mostra aos Creed uma parte de sua propriedade que os donos recém-chegados ainda não conheciam, o cemitério de animais que ficava a alguns quilômetros ao fundo da casa. Ao chegar no lugar, Jud conversa com Ellie, filha mais velha de Louis e Rachel Creed, sobre o motivo da existência daquele lugar e sobre a naturalidade da morte. Rachel fica incomodada e até mesmo ligeiramente agressiva e mais tarde, após a filha chorar copiosamente por medo de perder  Winston Churchill (seu gato, chamado mais intimamente de Church) durante uma conversa com o pai, Rachel tem um forte embate com Louis sobre aquele lugar visitado durante a tarde. Louis não entende o porquê de tamanha repulsa de sua esposa pelo tema, mas tenta dissipar a tempestade. 

Certa noite Louis acorda de súbito e ouve barulhos em sua casa. Louis se levanta para ver oque era e é surpreendido pelo espírito de Victor Pascow. Victor pede a Louis que o siga e , certo de se tratar de um mero pesadelo, se põe a acompanhar a luminosa figura que vaga pelos caminhos que levam ao cemitério de animais. Ao chegarem no cemitério, Victor adverte Louis, para jamais transpassar a barreira  que leva ao lugar onde os mortos caminham. Louis então se desespera e pergunta porque Pascow estava fazendo aquilo com ele... Pascow responde que Louis tentou ajudá-lo e que agora ele estava retribuindo.

  Algum tempo depois, Rachel, Ellie e Gage (o bebê do casal que ainda não fora citado, mas que tem suma importância na trama) viajam para Chicaco para passarem o feriado de Ação de Graças com os pais de Rachel, mas não sem antes que Ellie recomende a seu pai que tome conta de Church, para que nada aconteça a seu melhor amigo. Nesses dias de feriado, assim como Louis fazia às vezes, Louis foi visitar seu amigo Jud e juntos tomavam várias cervejas e conversavam bastante, às vezes acompanhados por Norma Crandall, a senhora simpática que era esposa de Jud, e que sofria de dores horríveis causadas pela artrite. 

 Um dia Louis foi acordado por Jud e recebeu uma notícia que ele realmente não esperava. Jud o chamou pra ver se o gato morto em seu gramado era Church, o gato de sua filha Ellie. Louis reconhece o animal e transparece toda a sua preocupação por não saber oque dizer a sua filha. Ellie não sabe lidar direito com a morte e então Jud resolve dividir um segredo com Louis... 

Jud diz a Louis que recolha o gato em um saco de lixo, pega uma pá e uma picareta e pede que o acompanhe, estão rumando em direção ao cemitério de animais... Chegando no cemitério, Louis pergunta como faria para enterrar Church, se respeitaria os círculos que lá já estavam e davam forma peculiar ao lugar (túmulos dos animais eram dispostos formando grandes espirais) e disse ainda que se Ellie fosse ali, poderia descobrir que Church está morto... Jud então diz a Louis que Church não seria enterrado ali, mas além da barreira que separa o cemitérios de animais do bosque que levava a um solo sagrado. O lugar onde Victor Pascow proibiu Louis de ir... O cemitério da tribo Mic Mac, no alto da montanha, depois da barreira...

Daqui pra frente, o resto da estória, se você ainda não leu o livro mas viu o filme, você já conhece, mas não com riqueza de detalhes que Stephen King descreve em seu romance, então sugiro que se você tiver oportunidade,  leia-o, é incrível!! 😊


O livro e o filme (1989):  

 Ahhh agora sim pode ser que tenhamos alguns spoilers... mas poxa vida, o filme é de 1989, todo mundo já viu, vai?! 😅

 Existem algumas diferenças mas nada que chegue a descaracterizar a obra original. Como citado acima, temos mudanças em personagens secundários que quase nem aparecem ou com quem ninguém se importa, ou ainda a ausência de outros que não interferem em nada no rumo da trama. 

No livro percebemos que Stephen King é grande admirador da banda Ramones, pois cita inúmeras vezes no transcorrer do romance uma frase muito usada por Joey Ramone, vocalista da banda. "Hey Ho Let´s Go!" Sem contar que vez por outra o Dr Creed ouve ou cita canções da banda e chega a se registrar em um motel com o nome de Dee Dee Ramone, baixista e letrista da banda. Se Stepehn King não fosse tão fã da banda não deixaria isso tão evidente... e sim, o escritor se revelou fã dos caras! No filme temos também músicas da banda. Ouvimos um caminhoneiro da Orinco escutando "Sheena is a Punk Rocker" momentos antes de atropelar Gage, sem contar a música tema "Pet Sematary" composta pela banda especialmente para o filme! (Sim, o nome da música é escrito errado como na placa que indica o nome do lugar).

No livro, Jud mora com sua esposa na casa do outro lado da estrada, em frente à casa dos Creed, no filme Jud já era viúvo, oque só ocorre mais adiante no livro. A Senhorita Dandridge no filme é uma diarista que ajudava a Senhora Creed com os afazeres domésticos. No filme a Senhorita Dandridge é uma solteirona amargurada que inveja a Senhora Creed por ter um marido médico. Ainda no filme, a Senhorita Dandridge reclama de dores no estômago e acaba se matando por não suportar mais as dores causadas pelo que ela descobriu ser um câncer. No livro, a Senhora Dandridge é uma jovem casada que vez por outra fica com as crianças dos Creed para que eles tenham alguns momentos de privacidade. Aqui eu gostaria de expor o arranjo bem feito entre livro e filme. Há uma mudança?! Sim, há! Mas é algum arranjado propositadamente para que não haja buracos na trama. Quando Jud aparece já viúvo (ou também solteiro, já que no filme não fica claro), ele não perde a esposa, mas no livro o funeral de Norma Crandall sereve para que Ellie tenha algum contato com "oque é a morte" e como isso é possível se Norma não existe no filme? Como dito acima (láááááá em cima...) o autor do script do filme é o mesmo autor do livro, o próprio Stephen King, e ele então arranjou a situação da seguinte forma: Uma vez que Norma fora cortada de filme, o autor adaptou a personagem de Missy Dandridge, transformando uma jovial babá casada e feliz que de vez em quando cuidava de crianças, em uma amarga diarista solteirona acometida de uma doença que lhe drenava a vida à conta-gotas...  O funeral que Ellie vê no livro é de Norma, no filme é o de Missy. Muito bem amarrada a estória!! 

No livro podemos notar maior proximidade  e cumplicidade no casal Creed. As personagens discutem, brigam, se reconciliam, transam, brigam de novo por bobagens e se parecem mais com um casal, ao menos enquanto a trama permite, já no filme, os Creed são um casal bem sem sal... No livro há mais paixão entre as personagens do que no filme, e aqui cito a opinião quem escreveu o original. Stephen King. King disse em uma entrevista que não teria gostado muito da adaptação de "Pet Sematary" para o cinema exatamente pela falta de cumplicidade entre o casal Creed. Para King teria faltado mais paixão por parte dos atores Dale Midkiff (Louis Creed) e Denise Crosby (Rachel Creed). Cenas como a da morte de Gage e a briga entre Louis e seu sogro Irwin Goldman (Michael Lombard) realmente pediam mais emoção. 🙄



O "cimitério de animais"

 No Brasil o livro foi lançado com o nome de "O cemitério" e o filme chamado "Cemitério Maldito" (creio que tirado de uma fala de Rachel Creed, quando se referia ao lugar, depois de ter ido pela primeira vez) e no original (tanto o livro quanto o filme) saíram com o nome de "Pet Sematary" (com a grafia errada assim como na placa que existe na entrada e serve de identificação do lugar).
Apesar da obra levar o nome do lugar onde as crianças depositavam seus amigos animais, oque realmente domina a trama é há além da barreira que limita o cemitério de bichos. Há muitos anos havia ali uma tribo indígena chamada Mic Mac (Os Mic Mac ou Mi´kMac são um grupo étnico indígena do leste do Canadá. Foram os primeiros povos a habitarem a região atlântica do Canadá e são falantes do grupo Wabanaki da família linguística algonquiana e falam a língua Mi´kmag como dialeto próprio) e eles ocupavam toda aquela terra. Os índios Mic Mac costumavam enterrar seus mortos no alto de uma montanha em rituais característicos de sua etnia, mas algo aconteceu... o solo sagrado do cemitério Mic Mac teria "azedado" . O solo teria sido profanado por uma criatura conhecida como "Wendigo" ( Wendigo ou "Winddsgvigo" ou ainda wetiko é no folclore algonquiano, uma criatura devoradora de seres humanos, ou espírito maligno nativo nas florestas do norte da costa atlântica e da região dos Grandes Lagos dos EUA e Canadá).
A lenda diz que o Wendigo teria tocado aquele solo e o teria apodrecido, e desde então, nunca mais ninguém ousara enterrar seus entes queridos naquele lugar. Mas há ainda uma história contada paralelamente que diz que em um inverno extremamente severo, os animais fugiram e toda a plantação foi destruída e a tribo teria ficado sem nada para comer, levando-os ao canibalismo, se alimentando dos membros enfraquecidos de sua própria tribo. O comportamento da tribo teria despertado a ira dos espíritos da floresta que teriam amaldiçoado a tribo, fazendo com que abandonassem o lugar. 
No livro o lugar tem o poder de atrair suas vítimas. Com os Creed, o lugar teria atraído Louis pela necessidade de evitar que sua filha sofresse com a perda de seu gato. O gato volta "diferente", mas de forma "aceitável", tanto que Louis pensa seriamente em enterrar o próprio filho naquele lugar, pois se Gage voltasse como Church, para Louis era só eles se mudarem para um lugar onde ninguém os conhecessem e poderiam começar uma nova vida com toda a família novamente. O lugar passa a se alimentar também da sanidade e do amor que Louis nutre por sua família e, como se não bastasse o domínio exercido, o lugar também "dá um jeito" para que "seus planos" não sejam atrapalhados. No filme esse fascínio existe, mas de forma mais discreta... não fica tão explícito.  


Elenco do filme (1989)

atores/personagens

Dale Midkiff - Louis Creed

Fred Gwynne - Jud Crandall

Denise Crosby - Rachel Creed

Brad Greenquist - Victor Pascow 

Michael Lombard - Irwin Goldman

Miko Hughes - Gage Creed

Blaze Berdahl - Ellie Creed

Susan Blummaert -  Missy Dandridge 

 Mara Clark - Marcy Charlton 

Kavi Raz - Steve Masterton

Mary Louise Wilson - Dory Goldman

Andrew Hubatsek - Zelda (sim, foi interpretada por um homem)

Matthew August Ferrell - Jud (criança)

Lisa Stathoplos - Mãe de Jud 

Stephen King - Padre no funeral (sim, o próprio Stephen King, o autor)

Elizabeth Ureneck - Rachel criança

Chuck Courtney - Bill Baterman


Pequeno "Post Scriptum": 

1° -O ator que interpretou o velho Jud Crandall em "O Cemitério Maldito"é Fred Gwynne. Ele teve uma carreira longa na tv e no cinema, mas só muito recentemente descobri (sim, eu não sabia desde sempre... "mindisurpi"😅) que é o mesmo ator que interpretou Herman Munster, da série de tv "The Munsters" (no Brasil, Os Monstros) e por aqui passava no SBT de meados dos anos 80 a início dos anos 90.

2° - Durante as filmagens furam usados dois gatos muito parecidos, porém de personalidades opostas sendo um extremamente dócil, usado nas cenas com Ellie e outro muito arisco, que foi usado para as cenas onde o gato já havia voltado. Miko Hughes (Gage) em momento algum foi exposto a qualquer perigo nas filmagens. Nas cenas mais mais perigosas como a do atropelamento e nas cenas em que luta com Jud e com seu pai, usaram um boneco.

3° -Existem ainda Pet Sematary 2 (filme de 1992 que pra mim é só um filme "ok") e um remake desse filme (1989) lançado em 2019, que também tem uma resenha aqui, disponível (tive que ver essa... esse,,, isso,,, só para poder fazer a resenha para vocês, por gentileza, reconheçam meu sacrifício lendo a tal resenha, Obrigado... embora ninguém tenha pedido... 😂) e um filme de 2023 chamado "Cemitério Maldito a origem" (nunca vi, desculpem mas não posso opinar 😅)






Remake...

 Cemitério Maldito - Remake ☠ (2019)

Alguns filmes ficam inscrustrados em nossa memória e nos remetem a lembranças de algo muito bom, outras vezes nem tanto... se uma obra possui esse potencial, há de se ter muito cuidado do que é feito dela no caso de alguém tentar recriá-la de alguma forma. No caso de Cemitério Maldito eles deveriam simplesmente não ter feito... Para fazer oque fizeram com a trama seria melhor que os redatores tivessem criado algo novo e chamado por outro nome, seria mais digno.

 Mudaram tanto, mas mudaram tanto... mas tanto... que se você chamasse esse filme por outro nome, para quem gosta do livro ou do primeiro filme e chega no meio deste sem nunca tê-lo visto antes, é capaz da pessoa acreditar que se trata de outra coisa qualquer, não de Cemitério Maldito. 

Mais um pouquinho de mudanças e seriam trocados até os nomes das personagens, ou nem mesmo o nome de Stephen King apareceria nos créditos. Tiraram até as músicas dos Ramones da trilha sonora!! Imperdoável!  Nos créditos finais há uma versão medonha (no pior sentido) de "Pet Sematary" tocada por uma outra banda...  Creio que ao menos a versão original poderia ser mantida, afinal, qual o problema com Ramones (além dos direitos autorais), não é?! 

Mas... O que Stephen King disse sobre o filme?

 Comecemos pelo começo. Stephen King já não havia gostado da primeira adaptação feita em 1989, por achar que faltava aos Sr e Sra Creed aquela química característica de um jovem casal que acabara de se mudar em busca de uma vida mais feliz longe da agitação da cidade grande, ou seja, Stephen King não gostou das atuações de Dale Midkiff (Louis Creed) e Denise Crosby (Rachel Creed), por não acreditar em suas interpretações e pela falta da profundidade que as personagens exigiam. 
Com relação à adaptação de 2019, Stephen King se diz um pouco mais satisfeito, ele não se incomoda com as mudanças e gostou mais da atuação dos atores. O fato da mudança em relação à morte por atropelamento de um dos filhos do casal Creed, vítima de um dos caminhões da "Orinco" que passam a toda velocidade o tempo todo pela estrada, foi bem recebida pelo autor. Stephen pondera que seria muito mais fácil trabalhar com uma garotinha como zumbi no lugar de um bebê.   

Se o autor gosta mais desta versão, por que tanta gente achou o filme ruim?! 🤔

Aqui deixo minha opinião, ok?! Assim como fiz no texto acima. 

O filme tem uma fotografia muito legal, cenários bem sombrios (mais até que o original), mas senti falta dos "momentos felizes", no filme original você é transportado para dentro do livro e vice-versa, oque é impossível nesse remake, uma vez que a trama foi tão "violentada" que oque resta beira o "irreconhecível", sem contar a quantidade de "jumpscares"... é enorme! "Jumpscare" é um recurso usado em excesso quando o roteiro é fraco e você precisa apelar para provocar alguma reação no público. Eu O-D-E-I-O "jumpscares"! 🤢🤮🥱

 Ok, então o que são "jumpscares"?! 

É um recurso usado normalmente em filmes de terror/suspense (principalmente nos mais recentes), cujos roteiros pobres requerem deste artifício para causar reações de susto no espectador. Pode ser, por exemplo, um objeto que cai sobre uma vítima potencial, acompanhado por um barulho totalmente desproporcional aos áudios do restante do filme, sendo equivalente ao próximo "jumpscare"., que certamente não demorará a acontecer. São previsíveis e muito sem graça... E meu deus, como esse filme tem essa...  💩...

 Quer um exemplo de cena de susto bem feita? Ok, pega lá Tubarão (Jaws - 1975) uma cena em que o chefe de polícia Brody e o biólogo Matty Hopper saem de barco à noite em busca de pistas do tubarão e encontram um pequeno barco à deriva. Matty Hopper decide ver de perto oque houve, coloca seu equipamento de mergulho e desce com uma lanterna. Ele encontra um dente enorme de tubarão branco cravado num pedaço destruído do casco do barco e enquanto se esforça para retirá-lo de lá, o corpo do pescador rola para o lado e aparece no buraco no casco do barco como quem diz "olá!"... sem qualquer agressão aos ouvidos e olha... assusta pra caramba! Funciona muito bem e a cena é impecável! É uma cena com a assinatura de ninguém menos que Steven Spielberg (nem é preciso dizer mais nada...) voltando... 

Não gostei também desse filme porque aqui nesta versão você não tem o vínculo que se cria entre Jud e Louis, uma relação quase paternal... pode não ser nada para quem não liga muito para a trama, mas faz muita falta, assim como fazem falta também as explicações dadas pela metade pelo velho Jud Crandall sobre o cemitério de animais e principalmente sobre o cemitério indígena, onde acabam enterrando Church no início. 

 Se você gostou dessa versão, então não somos mais amigos!! (Tô brincando...(🤣🤣😅) Bom, ok... mas você já leu o livro?! Procure lê-lo e revisite o filme de 1989, e se mesmo assim você preferir este filme (de 2019), talvez você já tenha sido enterrado(a) no cemitério Mic Mac e não saiba... (tô brincando de novo... 🤣🤣🤡 cada um gosta do que quiser, isso é só a minha opinião...😉 )

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